17 de nov. de 2009

Novos bairros surgem em Salvador

A cada dia a paisagem da capital baiana muda, os novos empreendimentos criados pelo mercado imobiliário vão surgindo e se agregando a paisagem atual de Salvador. As novas unidades habitacionais possuem uma infraestrutura de clube aliando privacidade, conforto e segurança, que para as famílias, são os itens mais importantes.

Os sub-bairros, como podem ser chamados, possuem uma estrutura para os gostos mais exigentes. Prédios residenciais e comerciais, escolas, clube, academia, espaço infantil e adulto, hotel, day hospital e até shopping center de alto padrão são apenas alguns dos itens que fazem parte dos novos empreendimentos. Tudo para que a família se sinta mais tranquila.

De acordo com os empreendedores o objetivo vai além do mencionado, e talvez um detalhe muito importante não deva ser esquecido, os novos locais de moradia, esporte e lazer não geram tumulto no tráfego. Em média cinco mil novos carros entram em circulação na cidade a cada mês. Sem novas vias consequentemente o trânsito é congestionado ainda mais.

A concentração de opções de lazer, compras, educação negócios e moradia facilitam principalmente a vida dos moradores destes novos locais. “É bastante seguro saber que seu filho vai estudar perto de casa e as outras atividades também poderão ser bem próximas”, disse a empresária Marília Dantas, 45 anos. Ela e o marido visitavam o espaço que está sendo construído no Horto Bela Vista.

Com mais de 300 mil metros quadrados, 19 torres residenciais e três comerciais, além de hotel, e shopping center de alto padrão, o local conta ainda com clube, centro de convenções, day hospital, centro odonto-médico e centro ecumênico. “Atualmente pensamos muito na segurança e valorizamos o contato com a natureza”, acrescentou a empresária ressaltando outra novidade nos chamados condomínios clube. De acordo com ela, todas estas invações significam tranquilidade, mais espaço para convivência e proximidade com a natureza.

Os novos conceitos de moradia ainda divide os soteropolitanos. “Já não temos mais aquele conceito de vizinhança como antigamente, de saber quem é e manter uma relação amigável com eles”, disse a professora Margareth Novaes, 39 anos. De acordo com ela, os novos condomínios clubes não possuem apenas a segurança tão almejada por todos “Mas sim aprisionam os moradores. Estamos vivendo como em épocas dos antigos feudos, com fronteiras e limitações de espaços que antes eram abertos”, destacou.

Já a dentista aprova os novos empreendimentois que nascem na capital baiana. “Acho que são as novas tendências não apenas de Salvador, mas de todo o país. Os condomínios estão crescento. E são boas opções de moradia principalmente para pais que trabalham e não ficam todo o tempo com os filhos como é o meu caso”, disse a médica Laura Valentini, 38 anos. Segundo ela, os novos empreendimentos proporcionam aos pais tranquilidade. “Fico muito mais segura sabendo que meus filhos estão na área do condomínio”. Conforme o antropólogo Jorge Ladeira, a iniciativa pode ser nociva para a sociedade. “E principalmente para estas crianças que estão sendo criadas numa redoma. Toda essa comodidade é muito boa, mas todo ser humano precisa de contatos externos, até para crianças.
Fonte: Tribuna da Bahia

14 de nov. de 2009

Salão de Negócios Imobiliários da Bahia

Com ou sem suítes, dois, três ou quatro quartos, com varandas ou janelas, na planta ou em fase de construção e com valores a partir de R$ 88 mil. Estas são apenas algumas das opções de imóveis do 4º Salão de Negócios Imobiliários da Bahia que tem como objetivo comercializar pelo menos 600 unidades, movimentando numa média de R$ 90 milhões. O salão reúne construtoras e incorporadoras da capital baiana até amanhã no Centro de Convenções.

“O movimento está ótimo, os estandes estão sendo bem visitado e já vendemos 300 unidades”, disse o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Cláudio Cunha. De acordo com ele, o principal movimento acontece nos imóveis do programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida. “Pois tem taxa diferenciada, a partir de 4,5%. Além disso, este ano há uma gama muito maior desses imóveis em comparação ao salão de 2008”, destacou.

Segundo ele, o programa alavancou o movimento do mercado da construção civil da capital baiana e Região Metropolitana do Salvador (RMS). O que também foi comemorado pelo superintendente regional da Caixa Econômica Federal (CEF) Aristóteles Alves, em relação a quantidade de cartas de crédito aprovadas. “Até hoje (ontem) já tivemos 50% a mais de negócios fechados (180 cartas de crédito aprovadas) se compararmos ao mesmo período do salão do ano passado”, disse.

Alves destacou também o leque de opções para quem pretende adquirir um imóvel através do programa Minha Casa, Minha Vida. “Em 2008 não tínhamos tantos empreendimentos até R$ 100 mil. Muito diferente deste ano, pois o cliente tem uma gama muito grande de imóveis para escolher dentro desse valor”, salientou.

Uma boa opção para quem pretende adquirir a casa própria é utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). “Mesmo que o imóvel ainda esteja em construção”, destacou o vice-presidente da CEF, Moreira Firmo. Ele ressaltou ainda a simulação no site do banco. De acordo com ele, o objetivo é dar maior comodidade e mobilidade para que o interessado consiga adquirir o imóvel desejado.

Um dos destaques do Salão Imobiliário é a praticidade em poder visitar as principais construtoras de Salvador num mesmo ambiente. Quem pretende sair do local com novo endereço tem toda a comodidade e praticidade para fechar o negócio. A análise de crédito pode ser realizada através de um dos stands da CEF, do Bradesco ou do Banco do Brasil.

“Temos concentrados aqui grandes empreendimentos da capital e RMS. A pessoa pode vir numa tarde e conseguir ver tudo”, disse Cláudio Cunha. Conforme ele, essa é uma vitalidade do mercado imobiliário. A irreverência também faz parte do 4º Salão de Negócios Imobiliários da Bahia. Dois ciclistas caracterizados com perucas circulam pelo local com o objetivo de animar os visitantes e anunciar cada novo negócio fechado.

Bastante animados o casal Carlos Augusto e Tayanma Almeida visitava o ambiente com o objetivo de encontrar um apartamento ideal para a família. “Acabamos de chegar, ainda não encontramos nada como sonhamos, mas a expectativa é grande em encontrarmos um imóvel que caiba no nosso orçamento”, disse o consultor comercial Carlos Augusto de Almeida, 65 anos.

A comerciante Kátia Brito, 30 anos, também foi ao salão imobiliário para pesquisar os valores. Moradores de Feira de Santana, ela e o marido pretendem se mudar para Salvador. “Como já estamos procurando um apartamento viemos dar uma olhada nas variedades”, disse enquanto recebia informativos e folders dos empreendimentos que estão sendo expostos.

O 4º Salão de Negócios Imobiliários da Bahia acontece até este domingo e possui mais de 15 mil unidades de empreendimentos residenciais, comerciais e multiuso, disponibilizadas por 34 construtoras e incorporadoras nacionais, com preços que variam de R$ 88 mil a R$ 1,5 milhão, distribuídos em mais de 16 mil m².
Fonte: Tribuna da Bahia

2 de nov. de 2009

Planeje seus gastos de fim de ano

Ainda faltam mais de dois meses para 2010, mas já é hora de fazer – e colocar em prática – a primeira promessa de Ano-Novo: pôr as finanças pessoais em dia. A estratégia pode ajudar você a começar o próximo ano com o pé-direito, e não correndo atrás do prejuízo.

Muita gente já tomou esse susto: gastou todo o 13º salário em presentes de Natal e na viagem das férias, e deixou para pensar depois nas contas do começo de ano – para só em janeiro perceber que não tinha folga no orçamento para bancar esses gastos.

“A gente sempre dá dicas sobre finanças pessoais mais em janeiro, quando as festas passaram, as pessoas já viajaram para a Disney no fim do ano. E esqueceram que tem que pagar os impostos, a matrícula da escola”, alerta Ricardo Araújo, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV).



Planejamento

Por causa do Natal, dezembro é um mês que em geral “pesa” no orçamento, mas os gastos de início de ano também não são poucos: IPTU, IPVA, matrícula, material escolar etc. E quem não tem um extra para esses gastos acaba se complicando. Para evitar que isso aconteça, a dica dos especialistas é uma só: planejamento.

O primeiro passo é tirar as finanças da UTI. Se este for seu caso, o 13º e a restituição do Imposto de Renda vêm a calhar. “Para quem tem dívidas a vencer convém aproveitar para procurar entrar no próximo ano sem elas ou com dívidas pequenas. Apesar dos juros terem caído, não é situação confortável carregar isso”, diz Wilson Toshiro Nakamura, professor de administração e ciências contábeis da Universidade Mackenzie.

Coloque tudo no papel: a renda, as dívidas e os gastos previstos. “Tem que fazer um orçamento de gastos obrigatórios, as despesas fixas que em geral ocorrem no início de cada ano. Depois de verificadas essas despesas é que se vai verificar se há sobra de caixa para fazer despesas supérfluas, como viagens”, ensina Araújo, da FGV.

“O ideal é manter uma reserva para pagar esses impostos e analisar se vale a pena pagar de forma antecipada, e não parcelar. Porque normalmente o desconto é convidativo”, diz Nakamura.

Para quem já estiver com o caixa saudável, dá para aproveitar o pouco tempo até o final do ano e fazer alguma economia, de acordo o professor do Mackenzie: “Estamos em outubro ainda. Vale aproveitar, porque os preços tendem a subir mais para frente, e antecipar as compras de Natal e talvez o presente pra si próprio. As pessoas costumam esperar o fim do ano pra comprar uma TV, uma geladeira. Mas agora dá para negociar um desconto melhor."

O mesmo expediente vale para as viagens de fim de ano. “Se tem um caixa tranquilo, dá para adiantar. Porque se você fizer uma reserva antecipada e pagar parcelado, você viaja já sem a maior parte da dívida. Se puder pagar à vista e com desconto, é interessante também”, aconselha o professor da FGV.

Fonte: G1

1 de nov. de 2009

Arquitetura ecológica e sustentável

Arquitetura ecológica e sustentável é um conceito que reúne não apenas aspectos ambientais, mas também sociais e econômicos. Erguer construções que utilizem, de maneira eficiente, os recursos naturais como aliados de quem vai morar ou trabalhar nelas e, ao mesmo tempo, poupar energia e água é um desafio urgente para arquitetos e engenheiros.

As características de um edifício sustentável, ou green building, incluem também aproveitamento de construções já existentes e de material de demolição, preservação e restauração do ecossistema e da comunidade, além de projetos que visem manutenção e operação otimizadas. As prioridades passam ainda pela reciclagem da água da chuva, escolha de madeiras certificadas, utilização de softwares que calculam o corte inteligente de mármores, madeiras, etc., e estudo do microclima local, possibilitando a criação de um ambiente seguro, confortável e saudável.

"Uma construção sustentável começa, obrigatoriamente, por um planejamento integrado e cuidadoso de todos os envolvidos na obra: arquitetos, engenheiros, mestres-de-obras e paisagistas”, explica Alexandra Lichtenberg, arquiteta do projeto-modelo Ecohouse Urca, no Rio de Janeiro, uma casa reformada para “testar, na prática, a viabilidade de se construir uma residência projetada para reduzir a demanda de energia elétrica e de consumo de água potável ao mínimo, mas conservando e até aumentando os níveis de conforto de uma residência convencional”.